26/12/2014

#Projeto50LivrosEmUmAno

A leitura fez parte (e continua fazendo...) da minha vida em 2014 de forma muito intensa. 

Por ser uma pessoa um tanto introspectiva, sempre gostei de ter momentos comigo mesma na companhia de um bom livro. Sair do meu mundo e embarcar na vida de outra pessoa, em outra época, em outro lugar, conhecer novas histórias, saber de outras opiniões, chorar e rir com outras vidas sempre me encantou e, de certo modo, ajudou a formar um pouco do que eu sou, me transformando numa pessoa mais tolerante com o próximo.

Desde que eu me entendo por gente, não me lembro de um período em que o livro não estivesse presente na minha vida. Mesmo na escola, antes do pegar o hábito pela leitura, sempre haviam os paradidáticos, onde tínhamos que ler, reler, depois trabalhar a leitura novamente... enfim, ler umas 4 vezes, no mínimo, para poder trabalhar a história de acordo com cada matéria na escola. Além disso, na minha casa sempre tivemos muitos livros, de tal forma que todo esse ambiente escolar e familiar me ajudou a ter o (bom) hábito de ler. E sou eternamente grata a tudo isso!



O primeiro livro que li por livre e espontânea vontade foi "Dom Casmurro", de Machado de Assis. Depois, não parei mais. Claro, em alguns momentos li mais que outros, no entanto, o livro sempre foi uma companhia.

No final de 2013 decidi que leria mais. Estava sentido muita falta, a rotina estava a me sufocar e entendia, naquele momento, que ler um pouco mais me faria relaxar. Dessa forma, como já fazia um tempo que não lia, comecei com livros mais leves e, com isso, fui adquirindo um hábito de leitura diário. É sempre assim: se tu não tens hábito de ler e queres adquirir esse hábito, nunca comece com os livros de leitura difícil ou aqueles de 500 páginas... É bem provável que teu hábito já nasça morto. Pegue inicialmente um livro divertido, alegre, fino (pode ser até os "livros da moda" ou "do momento") e aos poucos, tu vais percebendo o quão prazerosa é a leitura e, quando notares, já és um leitor nato. É assim mesmo, a leitura vai tomando aos poucos conta de nossa vida e, quando nos damos conta, ela tornou-se um hábito diário. Foi isso que ocorreu comigo.

No entanto, no meio do ano, conheci através do Instagram o @caiovsk (Caio Cesar) e seu projeto de ler 50 livros em um ano (#projeto50livrosemumano). Fiquei encantada e também aderi à proposta. Mas, para além de mostrar aos outros o quanto eu leio e os livros que leio (aliás, não tem nada a ver com isso), o projeto foi uma meta pessoal de ler mais e também de incentivar outras pessoas a lerem mais. Naquele momento, era algo que eu precisava, uma espécie de incentivo à (minha) leitura. E o Caio foi de uma gentileza imensa por compartilhar um projeto tão maravilhoso, que só tenho a agradecer à ele! 

Pois bem, não só consegui atingir a meta dos cinquenta livros, como a ultrapassei! Li 52 (cinquenta e dois) livros até o momento e estou no meu 53º, no entanto, como não pretendo acabá-lo ainda esse ano, ficarei com a minha marca de 52 livros lidos em 2014 mesmo. Aliás, a minha lista de livros pode ser encontrada nesse link. Poderia ter lido bem mais, porém não o fiz por motivos claros: 1) não estou numa disputa de quem lê mais ou menos; 2) respeitei o ritmo da minha vida, do meu corpo, da minha mente e de cada livro, sendo que algumas leituras foram mais lentas e outras bem rápidas, lidas em um dia; 3) a vida não está apenas na página dos livros, mas também no mundo real... ler livros é muito bom e muito importante, no entanto, uma boa conversa e uma boa companhia são sempre melhores. 

Custei a entender esses três pontos, passei por momentos em que queria porque queria ler muitos e muitos livros de forma rápida, para conseguir atingir minha meta pessoal e isso chegou a me angustiar muito, foi horrível, porque, em alguns momentos até abdiquei um pouco da minha vida em prol disso. Mas, foi um aprendizado importante e necessário pelo qual tive que passar.

Dessa forma, decidi que em 2015 irei continuar lendo (e muito!), mas não irei impor a mim mesma nenhuma meta quantitativa, de um livro por semana ou de tantos livros por mês ou ano. Como já disse acima, a leitura tornou-se para mim um hábito diário, de tal forma que hoje faz parte da minha rotina. Por isso, vou me dar o prazer de ler cada livro como se fosse o último, saboreando cada página e vivendo cada história de forma tranquila e em paz comigo mesma. Não quero dizer que não fiz isso esse ano, porque fiz sim. No entanto, cheguei em um momento de ficar com aquele peso nas costas, com uma certa ansiedade para atingir uma meta, deixando de relaxar em alguns momentos.



Por fim, saibam que eu me sinto imensamente feliz e grata quando uma pessoa me fala que passou a ler um livro incentivada pelo meu hábito de leitura ou por uma resenha que fiz ou por uma foto que postei no Instagram... Isso me motivou em muitos momentos e espero continuar incentivando mais e mais pessoas a lerem no próximo ano.

Porque o livro, além de melhorar o nosso português e trazer estímulos à nossa memória e à imaginação, nos permite as mais diversas sensações, nos transporta, nos faz seres humanos melhores, eleva a nossa autoestima e, acima de tudo, nos faz sermos mais compreensivos com nós, com quem nos rodeia e com o mundo!

Leia mais e seja um ser humano melhor!

Saúde e Paz.

08/12/2014

"Mar De Rosas", de Nora Roberts



Sinopse: Emma Grant é a decoradora da Votos, empresa de organização de casamentos que fundou com suas três melhores amigas de infância – Mac, Parker e Laurel. Ela passa os dias cercada de flores, imersa em seu aroma, criando e montando arranjos e buquês. Criada em uma família tradicional e muito unida, Emma cresceu ouvindo a história de amor dos pais. Não é de espantar que tenha se tornado uma romântica inveterada, cultivando um sonho desde menina: dançar no jardim, sob a luz do luar, com seu verdadeiro amor. Os pais de Jack se separaram quando ele era garoto, e isso lhe causou um trauma muito profundo. Ele se tornou um homem bonito e popular entre as mulheres, porém incapaz de assumir um compromisso. Quando Emma e suas três amigas fundaram a Votos, foi Jack, o melhor amigo do irmão de Parker, quem cuidou de toda a reforma para transformar a propriedade no melhor espaço para casamentos do estado. 




"Mar De Rosas" é o segundo livro da coleção Quarteto de Noivas, da escritora americana Nora Roberts. E, particularmente, foi o livro que eu mais gostei da série. De forma muito resumida, podemos descrever o livro como um conto de fadas. Aqui, embarcamos no mundo florido e romântico de Emma Grant, a florista e um das sócias da Empresa Votos.

Como dissemos na resenha anterior, Votos é uma empresa especializada em organização de casamentos, construída por quatro amigas (Mac, Emma, Laurel e Parker) que fizeram dos casamentos de brincadeira na infância suas profissões bem sucedidas.

Emma é a florista da Votos e uma sonhadora. Linda, ao ponto de ter praticamente todos os homens aos seus pés, tem o sonho de encontrar o amor de sua vida e se casar, como num conto de fadas. Também, não é para menos. Seus pais são o puro exemplo do amor e ela os tem como espelho para vida. Aliás, toda a sua família é cercada de muito amor e, crescendo nesse ambiente, ela não poderia desejar menos.

"Para Emmaline, o romance torna as mulheres especiais. Faz com que todas sejam bonitas e transforma os homens em príncipes. Com romance, a vida de uma mulher é tão importante quanto a de uma rainha, porque o seu coração passa a ser precioso."

Ela tem uma queda pelo melhor amigo de Del Brown (irmão de Parker e advogado da Votos), Jack. No entanto, por ser amigo da família "Votos", Emma tem medo de que o romance possa atrapalhar a relação dos dois com o grupo. Por outro lado, Jack percebe-se cada vez mais atraído pela beleza e encanto de Emma e, no entanto, vê-se confuso, uma vez que, devido ao divórcio dos pais, ele é totalmente averso a compromissos.

É uma história linda, romântica sem pieguices e com um fundo picante (estilo Nora Roberts). Os dois formam um lindo casal e é muito bonito ver os dois encontrando o amor um no outro e se entregando a ele, sem medo de que isso possa atrapalhar a relação com o grupo.

Achei lindo também a preocupação de Delanei Brown com as quatro, principalmente com Emma. Depois do turbilhão de problemas que o grupo passou, Del se colocou no lugar de protetor das amigas. Também adorei a Sra. Grady, a governanta da mansão Brown e que não apareceu na primeira história.

Aliás, como dito na primeira resenha, além de relatar o encontro do amor de Emma, o livro traz mais uma vez a força da amizade entre as quatro.

Um romance digno de best-sellers e com muitas flores para alegrar o ambiente! <3

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Nota: 5/5

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Outros livros da série "Quarteto de Noivas":





Livro 01: Álbum de Casamento












Livro 03: Bem-Casados











Livro 04: Felizes Para Sempre

07/12/2014

"Álbum De Casamento", de Nora Roberts

Toda história de amor que se preze tem que ter um final feliz (caso contrário, não é romance e sim drama) e, consequentemente, um casamento. E, apesar da pós modernidade ter alcançado também os relacionamentos e com a chegada da "união estável" e do "morar junto", casar continua em moda para boa parte dos casais.

Nora Roberts fez aquilo que chamamos de "juntar o útil ao agradável", nas suas quatro obras que fazem parte do "Quarteto de Noivas", e criou a Votos, uma Empresa dirigida por quatro amigas que tem como objetivo organizar casamentos e fazer com que esse dia seja o mais perfeito para o casal. De meras brincadeiras de infância, a organização de casamentos fez de Mac, Emma, Laurel e Parker quatro empresárias bem sucedidas e umas das melhores no ramo. Porém, a coleção não retrata apenas a "vida empresária" das quatro amigas, mas também - e, principalmente! - a descoberta do amor de cada uma.

Ler romances tem sido uma novidade para mim, porque antes não era muito fã desse gênero. Esse ano passei a ler alguns romances, sendo que, em grande parte deles, achei a história piegas, o "mesmo de sempre", típicos romances "pão com ovo". No entanto, Nora abriu meus olhos para o gênero. Os quatro livros são maravilhosos!



Sinopse: Quando crianças, as amigas Parker, Emma, Laurel e Mac adoravam fazer casamentos de mentirinha no jardim. E elas pensavam em todos os detalhes. Depois de anos dessa brincadeira, não é de surpreender que tenham fundado a Votos, uma empresa de organização de casamentos bem-sucedida. Mas, apesar de planejar e tornar real o dia perfeito para tantos casais, nenhuma delas teve no amor a mesma sorte que tem nos negócios. Até agora. Com várias capas de revistas de noivas no currículo, a fotógrafa Mac é especialista em captar os momentos de pura felicidade, mesmo que nunca os tenha experimentado em sua vida. Por causa da separação dos pais e de seu difícil relacionamento com eles, Mac não leva muita fé no amor. Por isso não entende o frio na barriga que sente ao reencontrar Carter Maguire, um colega de escola com o qual nunca falara direito. Carter definitivamente não é o seu tipo. Professor de inglês apaixonado pelo que faz, ele cita Shakespeare e usa paletó de tweed. Por causa de uma antiga quedinha por Mac, fica atrapalhado na frente dela, sem saber bem como agir e o que falar. E mesmo assim ela não consegue resistir ao seu charme. Agora Carter está disposto a ganhar o coração de Mac e convencê-la de que ela é capaz de criar suas próprias lembranças felizes.


"Álbum de Casamento" é o primeiro livro da série. Além de nos mostrar como a "Votos" começou, o livro nos apresenta a ruiva Mac Elliot, a talentosa fotógrafa da Votos que consegue, com uma habilidade única, capturar emoções em fotografias. Apesar de todo esse talento, Mackensie não acredita no amor. Ela teve uma infância conturbada, devido à instabilidade no casamento dos pais e, consequentemente, a separação dos mesmos. Se não bastasse, seu pai a abandonou e sua mãe é uma louca que troca de relacionamentos como quem troca de roupa e que vive chantageando a filha para que ela ceda às suas vontades.

Ocorre que o destino faz com que seu caminho se cruzasse com Carter Maguire, um professor de inglês que, quando adolescente, era um nerd apaixonado por Mac. Enfim, uma história com um fundo de pieguice... No entanto, Nora com uma habilidade única, faz com que a história não caia na mesmice de sempre e acabamos ficando apaixonados pela história dos dois. Um o oposto do outro, os dois se completam e estão perdidamente apaixonados. <3


Ser feliz para sempre talvez fosse conversa fiada, mas ela sabia que queria tirar mais fotos de momentos que fossem felizes. Porque, assim, eles permaneceriam para sempre.

Mac é aquela mulher forte (que, no entanto, se mostra frágil quando sua mãe entra em cena..) e prática, que está sempre atenta para capturar o melhor flash. Já Carter é um verdadeiro romântico atrapalhado, aquele cara fofo e certinho e que acaba conquistando a gente com a sua falta de jeito, mas que, quando Linda (mãe de Mac) aparece, é capaz de defender sua amada com unhas e dentes. Um casal perfeito, uma história perfeita!

Importante ressaltar que a Votos é uma Empresa que atua na propriedade dos Brown (Parker e Del) e todas as quatro amigas e sócias moram na propriedade. No entanto, elas transformam aquela linda propriedade nos diversos cenários de conto de fadas dos casais, de acordo com suas escolhas e histórias.

Ainda sim, o livro não discorre apenas sobre o amor entre Mac e Carter, mas também narra a forte amizade entre as quatro amigas e como entre elas há um laço indestrutível. Elas se protegem, aconselham umas às outras, defendem quando é preciso e, principalmente, riem e choram juntas.

Nora não narra os personagens, ela dá vida a eles! O romance é contado em terceira pessoa e temos uma perspectiva de todos os personagens sobre os acontecimentos. É envolvente, do início ao fim!


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Nota: 5/5
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Outros livros da série "Quarteto de Noivas":





Livro 02: Mar de Rosas











Livro 03: Bem-Casados











Livro 04: Felizes Para Sempre

01/11/2014

Sobre nossas expectativas


Um fazendeiro compra um belo cavalo para seu filho. O vizinho, vendo a sorte do garoto em possuir um cavalo tão especial com tão pouca idade, resolve comentar com o fazendeiro sobre o futuro do garoto:
- Vejo que seu filho é um rapaz de sorte na vida, todos o invejam pelo belo cavalo que possui.

O pai do garoto, sabedor do perigo das expectativas e dos desejos na vida, comenta:

- Não sei. Pode ser sorte ou azar.

O vizinho, inconformado com o comentário do fazendeiro, completa:

- Como azar, não existe cavalo mais valioso em toda a redondeza.

Passado alguns meses, apesar do zelo do rapaz para com o cavalo, o animal foge sem deixar rastro. E o vizinho volta a opinar sobre o destino do rapaz.

- É, vejo que seu filho não teve sorte. Perder um cavalo tão caro é muito azar.

O pai do garoto mantém a mesma prudência em relação à vida e comenta:

- Sei não, pode ser sorte ou azar.

O vizinho, sem entender novamente o pensamento do fazendeiro, interpreta que o pai não queria aceitar o azar de seu filho.

Passados alguns dias, um assalto acontece em todas as fazendas da região e são levados os cavalos de todos os fazendeiros. Na busca pelos assaltantes, os fazendeiros da região acabam encontrando somente o cavalo desaparecido do rapaz.

O vizinho volta a conversar com o fazendeiro sobre os últimos acontecimentos:

- Como pode seu filho ter tanta sorte. Após o assalto nós ficamos sem um cavalo e seu filho, que estava certo de não encontrar mais seu cavalo, foi o único a reaver seu animal. Que rapaz de sorte!

Mais uma vez, o pai do rapaz emite sua opinião:

- Sei não, pode ser sorte ou azar.

Após uns meses, o rapaz quebra a bacia ao pular uma cerca com o cavalo e cair no chão. O vizinho, sem conseguir se conter, volta a conversar:

- Coitado do seu filho, foi muito azar o acidente com o cavalo.

Mais uma vez, o fazendeiro expressa a mesma consideração:

- Sei não, pode ser sorte ou azar.

Desta vez, o vizinho se indigna:

- Como pode você achar que seu filho quebrar a bacia pode ter sido uma sorte. Que tipo de pai você é?

Passados alguns meses, enquanto o rapaz ainda estava se recuperando, o exército convoca todos os rapazes para a guerra. O filho do vizinho acaba morrendo na guerra e o filho do fazendeiro ainda está vivo; graças ao tombo de cavalo, não foi convocado para a guerra.

Moral da história: o que é sorte ou azar? São apenas nossas expectativas que geram esses conceitos, que nos fazem sofrer. E o mais interessante é que poderíamos pensar: se tudo sempre der certo, serei uma pessoa de sorte. Contudo, infelizmente, na vida, nunca dará certo, e, caso ocorra algo que consideremos positivo, estaremos nos preparando para o sofrimento futuro, pois o apego irá reger nossas expectativas. Mesmo a interpretação de uma situação como sorte nos leva a sofrer mais à frente.

(Retirado do livro "Em Busca Da Cura")

25/10/2014

Sessão Desapego: Doação de Livros!

Querid@s,

Com o intuito de organizar minha "biblioteca" e tentando conseguir mais espaço na minha casa para os meus novos livros, estou me desfazendo de alguns livros já lidos.

Caso alguém tenha interesse em alguns, favor, me enviar um email (thalita.lindoso@gmail.com) ou sinalizar via Facebook ou Instagram..

Boa parte dos livros que estou doando são de formação política, com exceção de dois. São eles:

1) "A Revolta de Bequimão", de Milson Coutinho
2) "Lua Nova", de Stephenie Meyer
3) "Contos  Fluminenses", de Machado de Assis
4) "O Capital", de Karl Marx (edição condensada)
5) "Teoria da Organização Política - Vol III (escritos de Sun Tzu, Maquiavel, Clausewitz, Trotsky, Giap, Fidel Castro, Carlos Fonseca e Florestan Fernandes)"
6) "Estratégia e Tática", de Marta Harnecker
7) "Elementos para a História do Movimento Operário em Portugal - 1º Volume (1820 - 1929)", de Ramiro da Costa
8) "Reforma ou Revolução?", de Rosa Luxemburgo
9) "As Tarefas Revolucionárias da Juventude", escritos de Lenin, Frei Betto e Fidel
10) "UNE - 1956 a 1957", de Aroldo Mota
11) "Curso de Formação em Política Internacional", da Fundação Perseu Abramo
12) "As Metarmofoses da Consciência de Classe: O PTentre a negação e o consentimento", de Mauro Luis Iasi
13) "História do Socialismo e das Lutas Sociais", de Max Beer

Importante lembrar que não estou fazendo sorteio, o livro é da primeira pessoa que manifestar interesse. Caso, @ interessad@ seja de outro Estado, o mesmo só paga o envio.

Boa leitura e paz a tod@s! 

27/09/2014

"A Seleção", de Kiera Cass

Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

***
Essa trilogia é uma espécie de conto de fadas estilo Cinderela, misturada com a trilogia de Jogos Vorazes. Na realidade, quando comecei a ler o livro, me lembrei muito de Jogos Vorazes porque a história se passa no futuro, num país chamado Illéa, onde é hoje os Estados Unidos da América. Assim como Panem (de Jogos Vorazes), Illéa é dividida em castas que vai de um 1 a 8. Cada casta possui uma função na sociedade, ou seja, desempenha determinado papel para que o país consiga funcionar. Além disso, a casta 8 é a considerada mais pobre (são os "mendigos") e a 1, a mais rica. Não obstante, Illéa é regida por uma monarquia com traços ditatoriais, assim como Jogos Vorazes.

Porém, as semelhanças param por aí. A trilogia de Kiera Kass é um romance narrado em primeira pessoa por America Singer, a nossa protagonista. America pertence á classe 5 - a casta dos artistas - e é dona de uma voz linda que encanta a todos quando canta. Além disso, ela toca violino muito bem. No entanto, por pertencer á casta 5, America e a família Singer não possuem uma condição financeira muito boa (achei isso até certo ponto uma crítica à pouca valorização artística...).

A história se inicia com America apaixonada pelo jovem Jaspen, pertencente a uma casta inferior á dela, a casta 6. Apesar das dificuldades, os dois são apaixonados perdidamente um pelo outro e fazem muitos planos para ficarem juntos no futuro. No entanto, ocorre a Seleção, que é uma competição onde 35 jovens são escolhidas para tentarem conquistar o coração do príncipe de Illéa e casar-se com ele, numa espécie de reality show. America acaba sendo uma das escolhidas e vai para o castelo para participar da competição.

Ao conhecer o príncipe Maxon, percebe que ele não era nada daquilo que ela imaginava e os dois acabam se tornando amigos. A paixão que ainda sente por Aspen e a sua personalidade forte contribuem para a aproximação dos dois. Só que aos poucos, a amizade dos dois se torna algo mais e o coração da nossa protagonista fica completamente dividido.

O livro tem uma linguagem muito simples, própria para o público jovem. No entanto, a história por mais que seja simples é cativante, terminei o livro com um gostinho de "quero mais".

Gostei muito da personalidade de America. Por mais que seja de uma casta baixa, ela não se deixa intimidar pelas outras meninas das castas mais altas e nem deixa de lado as suas raízes.

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Nota: 4/5

10/08/2014

"Não Se Apega, Não", de Isabela Freitas

Sinopse: Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos. Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos. Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.
Isabela Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.

Finalmente um livro de uma escritora brasileira caiu em minhas mãos! Fazia um tempo que não lia um livro produzido por nossas mãos e mentes e, sinceramente, já estava me fazendo falta. E tem diferença, Thalita? Afinal, o que mais importa não é o enredo do livro? Pois é, claro que quando vamos ler um livro o mais importante é o conteúdo, não a nacionalidade de quem o escreveu... Mas, nós, brasileiros(as), temos uma forma peculiar e muito criativa de ver o mundo e isso é algo que sempre me encantou em nossa produção nacional, seja nos clássicos até os atuais.

O último livro nacional que li foi do Augusto Cury, "Ansiedade: Como enfrentar o mal do século", em janeiro desse ano e também foi um livro com perfil de auto ajuda. Sendo muito sincera, não me agradam muito livros de auto-ajuda. Ou talvez seja melhor dizer: não me agradavam. Sei lá, é que aos poucos tenho perdido esse preconceito com esse ramo e lido mais livros com esse perfil, por mais que eu ache que quando a pessoa quer mudar, basta apenas a força de vontade.

E "Não Se Apega, Não", de Isabela Freitas, é um livro de auto ajuda? Sim, claro. No entanto, Isabela foge daquela narração tradicional e chata que muitos livros de auto ajuda carregam consigo e compartilha um pouco sua experiência de vida (ou não!) de uma forma muito simples e jovial. Gente, eu DEVOREI esse livro! Só não o li mais rápido, porque a minha rotina não me permite, mas se eu tivesse um dia todo livre, certamente a minha leitura não ultrapassaria esse dia. E eu sempre friso o tempo que demorei para ler o livro, porque se a história for envolvente, a leitura acaba sendo rápida, caso contrário, a gente se arrasta no tempo para terminar um livro.

Pois bem, apesar de ter apenas 23 anos, a escritora narra o livro com uma maturidade pós 30. Claro, existe tanta coisa lá que não precisava ser dita, já deveria vir no nosso manual de sobrevivência. E creio que algumas pessoas até sabem, mas colocá-las em prática já é outra história... Tenho a impressão de que, mesmo sabendo de todas essas regrinhas do desapego, parece que as coisas funcionam para nós apenas quando alguém de fora sopra em nosso ouvido... Portanto, para você que é assim, esse livro acaba se tornando água no deserto. Exagero? Será?

Acho que grande parte da humanidade ocidental (digo uns 98%) é assim mesmo, apegada a alguma coisa ou a alguém. E esse apego parece que ser o motivo da nossa existência, a razão do nosso ser. Afinal, quem nunca queria morrer depois do fim de um relacionamento? Ou quem nunca se apegou ao seu companheiro/companheira, achando que era o amor da sua vida ou a sua "cara metade"? Aliás, quem nunca sofreu por amor, correspondido ou não? E ainda, quem nunca carregou nas costas um relacionamento falido e auto-destrutivo? Se você respondeu positivamente ao menos a uma dessas perguntas, favor, leia o livro da Isabela. Ele é quase um manual de sobrevivência nesse mundo-apegado-ao-extremo.

O livro começa mostrando as 20 regras do desapego. Após, segue a narrativa da vida de uma jovem que terminou um relacionamento falido e de aparências e agora que ser feliz consigo e com os outros. Se a história narrada são fatos da vida da Isabela, eu não sei, mas creio que as personagens são fictícias (Pedro é o melhor amigo dos sonhos de qualquer mulher... Hahaha! Mas, na boa, será que é real? Ou será que ele é apenas a nossa consciência?).

Como tenho me aprofundado no estudo do budismo, sinceramente o conteúdo do livro não é muita novidade pra mim. Mas, dentre tantas lições, ele nos apresenta uma muito importante: você não precisar de um companheiro/companheira para alcançar a felicidade, pois ela está dentro de você.

Além disso, o livro é lindo e muito bem elaborado. Comprei o e-book, mas estou querendo muito o livro para mim, de tão fofo que ele é. <3 (não, eu não sou tão consumista assim, mas é porque o livro é muito fofo mesmo!)

 Nota: 5/5

Bom, pessoas lindas, não é à toa que Isabela é uma das escritoras brasileira da "moda" e seu livro está fazendo tanto sucesso. Vale muito a pena ler, recomendo para todo mundo, em todas as faixas etárias! ;-)

Beijinhos! ;**

"Eu Te Quero", de Irene Cao

Das trilogias eróticas que já li até o momento, essa foi uma das mais lindas. O cenário italiano ajudou muito (adoro a Itália!), mas a história em si me agradou e o último livro é lindo.


Sinopse: Elena perdeu tudo. Os dois homens mais importantes de sua vida. A alegria do trabalho bem-feito. O carinho e a segurança com Filippo e a paixão e o sexo arrebatador vividos com Leonardo. Seus dias são uma descida ao inferno. Nada parece ter sentido, nem mesmo o mundo da arte ao qual se dedicava tanto. Toda noite vai a boates, bebe demais e acaba saindo com um homem diferente, mas nunca encontra o prazer que sentia com Leonardo – seu corpo não reage e o desespero a domina. Em Eu Te Quero, a vida de Elena mudará de forma inesperada. Em uma manhã, o destino fará com que acorde ao lado de Leonardo sem entender o que está acontecendo. Entre o sonho e a realidade, ela terá de decidir mais uma vez que caminho seguir e se um futuro junto a seu amado ainda é possível. O que significa o convite tão especial do homem que não conseguiu esquecer? Ela decide se arriscar em um tudo ou nada. Mas o passado é um demônio que Leonardo não conseguiu vencer... e o último perigo pode ser fatal.No volume final da trilogia italiana, continuação de Eu Te Vejo e Eu Te Sinto, Leonardo e Elena precisam vencer as lembranças do passado para viver um grande amor.



"Eu Te Quero" é o último livro da trilogia erótica da escritora italiana Irene Cao. E, na minha opinião, foi o menos erótico de todos (vocês também tiveram essa impressão ou foi só eu mesmo?). Como já disse na resenha dos livros anteriores (Resenha de "Eu Te Vejo" aqui e "Eu Te Sinto" aqui) , eu sou da opinião de que esse livro descreve o amadurecimento pessoal da nossa protagonista, Elena Volpe. E no terceiro volume, mais do que nos outros, isso fica bem evidente.

Elena começa o livro arrasada. Não é para menos, pois além de acabar a relação com Filipo, que prometia dar a ela estabilidade e muito amor, ela também não tem mais Leonardo. Dessa forma, ela se entrega a uma vida sem sentido, com uma vida noturna agitada, muitas relações sexuais com parceiros desconhecidos e muita bebida alcoólica, tudo com o intuito de preencher o vazio deixado por Leonardo, ou melhor, com o intuito de esquecer esse vazio. Além disso, sua vida profissional vai de mal a pior.

Em contrapartida, sua melhor amiga, Gaia, está vivendo um conto de fadas, completamente apaixonada e prestes a se casar com seu noivo. Um completo contraste com Elena, que está completamente destruída, o que acaba prejudicando a amizade das duas. Mas, será que essa amizade é verdadeiramente forte a ponto de superar esses aborrecimentos?

No entanto, em meio ao caos, o destino resolveu mais uma vez sorrir para Elena. Sabe aquele ditado que diz que depois da tempestade vem a bonança? Pois é, ele cabe perfeitamente à nossa protagonista... Devido à uma pequena-grande tragédia, Elena se reencontra com Leonardo. E esse reencontro é o início de uma transformação para os dois.

Elena amadureceu, transformou-se e tornou-se uma mulher. E Leonardo se entregou ao amor, deixou de se considerar auto-suficiente, bem como orgulhoso.

O enredo deste último livro é lindo e o cenário mais ainda. Erotismo, simplicidade, sofisticação e uma história muito linda é o que aguarda o leitor na última parte da trilogia de Irene. Adorei muito a trilogia. Primeiro porque adoro a Itália e acho que toda a descrição do cenário favoreceu muito a sofisticação do enredo. Segundo, porque adentrar no mundo gastronômico e afrodisíaco de Leonardo Ferrante foi uma delícia! E terceiro, porque o erotismo é picante e sensual sem ser vulgar e apelativo.

Me identifiquei em muitos pontos com Elena. Em outros, juro que fiquei com muita raiva dela pelas decisões que ela tomava. Também, estava na torcida por Filipo, mas desde o início dessa trama sabia que essa relação não daria certo. Aliás, neste terceiro livro Filipo está apagado na trama, assim como na vida de Elena. Mas, venhamos e convenhamos, né garotas, Filipo é o sonho de muitas mulheres! No entanto, ele se encaixava muito mais com aquela Elena (ou Bibi) inocente, que não conhecia o seu potencial como mulher. A Elena madura, não combinava nem um pouco com Filipo, mas sim com Leonardo.


Nota: 5/5

Adorei essa trilogia e juro que quero ler outros livros da Irene Cao! <3

E vocês, o que acharam?

22/06/2014

"Peça-me o Que Quiser ou Deixe-me", de Megan Maxwell

Enfim, chegamos ao último livro da trilogia erótica (e altamente picante) da escritora espanhola Megan Maxwell.



De cara, digo que dos três livros este último foi o que mais me agradou. A história continua sendo muito piegas e, em até certos pontos, extremamente chata, pois não gostei muito desse jeito explosivo e orgulhoso da protagonista Judith Flores. Talvez essas características dela não fossem tão irritantes se ela não estivesse muita das vezes errada.

"Peça-me o Que Quiser ou Deixe-me" nos mostra o desfecho da relação entre Eric Zimmerman e Judith Flores. Como é de se esperar desde o início da trilogia, os dois ficam juntos ao final. No entanto, boas surpresas aparecem para selar ainda mais a relação entre Eric e Judith. 

O casal é a concretude daquele ditado que diz "os opostos se atraem". Não obstante, achei que a relação dos dois em muitos momentos foi muito forçada, fazendo com que a história fosse muito clichê. Um alemão frio que se apaixona por uma espanhola esquentada; a exigência de uma confiança, quando muitas das vezes qualquer intriga que aparece no meio do caminho é motivo de separação; brigas bestas e personagem piegas e tradicionais que aparecem em qualquer novela mexicana.

Neste livro, novas cenas picantes aparecem, no entanto, não mais com tanta intensidade do que nos dois primeiros livros.

Sinopse:

No último volume da trilogia, os protagonistas lutam para preservar sua relação. Judith está adorando ter o Iceman só para ela, e os jogos eróticos dele continuam lhe dando prazer; Eric se sente o homem mais feliz do mundo e não pode imaginar sua vida sem seu grande amor. Mas os ciúmes e a superproteção do alemão são motivos de constantes brigas — Judith já não está tão certa sobre o futuro da relação. Com Peça-me o que quiser ou deixe-me, Megan Maxwell conclui uma das sagas eróticas mais populares da Espanha.
ISBN (livro eletrônico): 978-85-8105-202-1 Editora: Objetiva Nota: 4/5

O livro é o melhor dos três, na minha opinião, não obstante continue achando a história em si muito piegas.

15/06/2014

"Peça-me o Que Quiser Agora e Sempre", de Megan Maxwell

"Peça-me o que quiser agora e sempre" é o segundo livro da trilogia erótica da escritora espanhola Megan Maxwell.



Depois se ter se separado de Eric e de ter saído da empresa Müller, no final do primeiro livro, Judith inicia esta segunda parte tentando reconstruir a sua vida e esquecer Eric. No entanto, a paixão dos dois é arrebatadora e, mesmo com os dois sendo imensamente orgulhosos, acabam voltando um para o outro.

Judith tem grandes e novos desafios nesse livro: se acostumar com a Alemanha e os alemães; conquistar o sobrinho de Eric, Flyn; conviver com o frio e com o temperamento difícil do seu amado.

Não obstante, novos elementos sexuais e picantes são adicionados a essa história erótica, mas, o vouyerismo e swing ainda estão presentes nesta trama. O erotismo proposto pela escritora é um pouco mais intenso do que costumamos ver nos livros eróticos e a personagem Jud parece cada vez mais a vontade nesse mundo de luxúria e cada vez faz mais exigências desse tipo ao seu amor.

A história é contada em primeira pessoa, pela Judith Flores, e vemos o seu ponto de vista sobre todo o desenrolar da trama.

Judith é uma personagem muito teimosa e orgulhosa, de temperamento muito quente, tem horas que dá muita raiva dela, e eu sou da opinião que a Megan fez da personagem uma caricatura do que imaginamos ser o povo espanhol, aquela imagem que sempre temos de um povo quente e que não leva desaforo para casa. Já Eric é a caricatura do típico alemão, frio, lindo e sem nenhuma graça. No entanto, aos poucos o coração do Iceman vai se esquentando pela presença espanhola.

ISBN (livro eletrônico): 978-85-8105-202-1 Editora: Objetiva Nota: 3/5
Sinceramente, acho a história muito clichê e piegas. Sabe aquelas histórias mexicanas que vemos sempre nas novelas? Pois é, esse livro me lembra muito disso, com a diferença que temos aqui um apelo erótico.

E você? O que achou?

"A Esperança", de Suzanne Collins

Eu demorei um pouco para escrever essa resenha porque eu queria avaliar um pouco os meus sentimentos sobre esse livro e escrever algo decente.

A bem da verdade, eu criei muita (mas muita mesmo!) expectativa sobre esse livro. Como o segundo livro da trilogia de Jogos Vorazes, "Em Chamas", me impressionou muito, imaginei que esse livro seria "o-melhor-de-todos-os-tempos". E deve ser devido a tanta carga de expectativa que eu me decepcionei tanto.


No entanto, o livro não é ruim. Ao contrário, o livro é bom. Mas, ele só não atendeu à minha expectativa de ser o-melhor-de-todos-os-tempos. :-)

"A Esperança" é o terceiro e último livro da trilogia de Jogos Vorazes, escrito por Suzanne Collins.
Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?
Terminamos no segundo livro com Katniss Everdeen destruindo a arena dos Jogos Vorazes e, como retaliação, a destruição do Distrito 12 pela Capital. Neste terceiro livro, os sobrevivente do Distrito 12, mais alguns rebeldes de outros Distritos e os tributos que conseguiram ser capturados da Arena, junto com Katniss Everdeen, encontram abrigo no Distrito 13, que poucos acreditavam que existiam. Daí, surge a verdadeira história da última rebelião que supostamente havia destruído o Distrito 13 e como os habitante deste Distrito conseguiram sobreviver aos últimos 75 anos.

"A Esperança" retrata, basicamente, a rebelião dos rebeldes contra a Capital, o avanço da rebelião sobre os Distritos até chegar à Capital e o papel que a nossa protagonista Katniss Everdeen desempenha na rebelião. A história, como as anteriores, é narrada por Katniss o que significa que vemos o desenrolar da história sob o seu olhar. Também vemos um desfecho do triângulo amoroso entre Katniss, Peeta e Gale, mas, na minha opinião, assim como todos os outros livros, essa não é a abordagem principal da escritora. No entanto, Katniss fez uma escolha entre os dois, escolha essa que demonstra o quanto ela mudou. Claro que, com tantos acontecimentos desde que sua irmã foi escolhida para a 74ª edição dos Jogos Vorazes, muitas coisas ocorreram. Mas achei essa mudança fez com que ela perdesse a essência do que ela era no início da história.

O livro possui uma passagem de tempo muito longa. Consegui entender um dos motivos de fazerem dois filmes sobre este último livro, pois um filme só não daria conta do recado. Além disso, tem horas que achei o livro meio maçante, principalmente os três últimos capítulos... Detalhes demais, que deixam a gente numa pilha de nervos, pois queremos logo saber o que ocorrerá depois, mas os detalhes são tantos que a história fica muito pesada e não muito interessante para o leitor.

Fiquei curiosa sobre a relação do Presidente Snow com as rosas e o sangue, mas isso não aparece no livro. Além disso, novos personagens aparecem, como a Presidenta do Distrito 13, Coin, e Boggs, um dos comandantes do Distrito 13.

ISBN: 978-85-7980-086-3 Editora: Rocco Páginas: 421 Nota: 4/5

Enfim, achei a história fraca se comparada às outras duas. Não obstante, a trilogia de Jogos Vorazes é uma das melhores que já li, não só porque todo o enredo é eletrizante, mas porque o livro é carregado de símbolos e metáforas que podem ser analisados sob a ótica do nosso mundo atual.


Outras resenhas da trilogia você encontra logo abaixo:


E vocês, já leram? O que acharam?

03/06/2014

"Em Chamas", de Suzanne Collins

A sensação que tenho é que cada livro dessa trilogia é melhor do que o outro.

Depois de ganharem a 74ª Edição dos Jogos Vorazes e de terem feito a Capital de boba, minando seu controle sobre os Jogos, Katniss Everdeen e Peeta Melark encontram-se em apuros nesse segundo livro da trilogia de Jogos Vorazes.


Sinopse:
Depois de ganhar os Jogos Vorazes, competição entre jovens transmitida ao vivo para todos os distritos de Panem, Katniss agora terá que enfrentar a represália da Capital e decidir que caminho tomar quando descobre que suas atitudes nos jogos incitaram rebeliões em alguns distritos. Os jogos completam 75 anos, momento de se realizar o terceiro Massacre Quaternário, uma edição da luta na arena com regras ainda mais duras que acontece a cada 25 anos. Katniss e Peeta, então, se veem diante de situação totalmente inesperada e, dessa vez, além de lutar por suas próprias vidas, terão que proteger seus amigos e familiares e, talvez, todo o povo de Panem.Ambientado num futuro sombrio, a série é pioneira de uma tendência que vem ganhando força no mercado de bestsellers juvenis: a dos romances distópicos e pós-apocalípticos. As obras renderam à autora Suzanne Collins lugar na badalada lista de 100 personalidades mais influentes do ano da revista Time. Com narrativa ágil e ousada, os livros da trilogia foram traduzidos para 42 países e vêm atraindo leitores de diversas faixas etárias.Inspirada pelo mito grego de Teseu e o Minotauro e bebendo nas melhores fontes da ficção científica, Suzanne Collins faz uma dura crítica à sociedade atual – ao sensacionalismo, ao desperdício e à violência – e prende a atenção do leitor da primeira à última página com um romance envolvente e perturbador.

É bem difícil escrever uma resenha sem ser spoiler, mas vou me esforçar ao máximo para não tirar a delícia que é descobrir e se maravilhar com o enredo dessa história.

Eu tinha ficado muito curiosa com o final do primeiro livro. Afinal, como percebemos, Katniss, ao tentar salvar sua vida e de seu amigo Peeta, acabou criando esperança e fazendo com que muitos Distritos se rebelassem e, ao mesmo tempo, trouxe para si a fúria do Presidente Snow.

O certo é que aqui a fragilidade do sistema ditatorial de Panem fica mais evidente e a manutenção do poder através do medo não é suficiente para acalmar uma população que sofre de fome com o poderio da Capital. Na Turnê dos Vitoriosos, Katniss percebe que, ao invés de tentar acalmar os ânimos da população, ela está gerando mais revoltas, aumentando as chamas da revolução. E, em meio a tanta revolta, o Presidente Snow anuncia que a 75ª edição dos Jogos Vorazes e o 3º Massacre Quaternário terão como participantes os vitoriosos ainda vivos das outras edições dos Jogos Vorazes. "No aniversário de setenta e cinco anos, para que os rebeldes não se esqueçam de que até mesmo o mais forte dentre eles não pode superar o poder da Capital, o tributo masculino e o tributo feminino serão coletados a partir do rol dos vitoriosos vivos" (p. 187). No entanto, essa decisão acabou sendo um tiro no pé da própria Capital.

Como já disse na resenha do primeiro livro, Jogos Vorazes é mais do que um livro de ficção. Ele descreve uma realidade que está presente em nosso dia a dia, por mais que não vivamos mais em um sistema ditatorial. Ele é também um livro filosófico e político e, por isso, faz com que nos sintamos tão envolvidos pelo seu enredo.

Aqui vimos uma Katniss protetora, assim como no primeiro livro. Aliás, não poderíamos esperar uma atitude diferente dela, pois depois da morte de seu pai, ela se tornou praticamente a chefe da família. E é esse sentimento de proteção, de responsabilidade e de cuidado com sua família e com os que ela convive e ama é que faz com que ela consiga superar todos os obstáculos que ela encontra pela frente.

Achei curiosíssima a abordagem quase romântica do livro. Porque, em tese, presenciamos um triângulo amaroso entre Katniss, Peeta e Gale. Mas, Katniss é capaz de deixar os seus sentimentos em segundo plano para poder salvar aqueles(as) que mais ama. Ainda sim, ela não sabe exatamente o que sente por Peeta e Gale, o que faz com que a história se torne bem interessante. Dessa forma, por mais que a relação dela com Peeta seja uma "farsa" para tentar enganar o público de que os dois são completamente apaixonados um pelo outro, percebemos em certos momentos que ela nutre um sentimento muito especial por ele. De outro lado, ela também sente algo muito especial por Gale, mas ela não deixa esse sentimento florescer entre os dois e, principalmente, dentro dela, pois ela sente que possui uma responsabilidade de proteger sua família e o próprio Gale.

Nesse segundo livro, senti um amadurecimento do personagem Haymitch. Claro, ele continua bebendo. Mas, me parece que aqui ele adquire um pouco mais o senso de responsabilidade com o ambiente que o cerca e podemos conhecer um pouco mais de seu passado, principalmente como ele se tornou o vitorioso da 50ª edição dos Jogos Vorazes. Effie, apesar de trabalhar para a Capital, também se mostra uma personagem sensível e que tem um sentimento grande e profundo por Katniss e Peeta.

ISBN: 978-85-7980-064-1 Editora: Rocco Páginas: 415 Nota: 5/5
O tordo se tornou o símbolo da rebelião e, caso assim permita, Katniss também poderá ser. Mas, será que ela quer? Será que ela estará preparada? Essas são respostas que só teremos com a leitura do terceiro livro da série.

# Filme

Não me aguentei de curiosidade e vi o filme durante a leitura do livro.

O segundo filme é muito melhor que o primeiro, mais elaborado. Creio que o livro ajudou muito nesse aspecto, porque também achei o segundo enredo melhor que o primeiro. Com o filme, também consegui visualizar muitas passagens do filme e também esclarecer alguns pontos do próprio livro.

Além disso, não tive aquela sensação ao filme de que faltou algo a mais, como senti no primeiro filme. O filme mostra as principais passagens do livro e isso é essencial para que o filme passe uma mensagem fidedigna do livro.

Jennifer Lawrence fez uma ótima atuação. Tornei-me fã dela!

01/06/2014

Desapegar é evoluir...


Desapegar.
Soltar. Entregar. Deixar ir.
Viver no presente sem o peso do passado e sem expectativas para o futuro.
Sem posses. Sem medo. Sem culpas

18/05/2014

"Peça-me o que quiser", de Megan Maxwell

"Peça-me o que quiser" é o primeiro livro de uma trilogia erótica escrita pela espanhola Megan Maxwell. Os outros livros da trilogia são "Peça-me o quiser agora e sempre" e "Peça-me o que quiser ou deixe-me". 


A história de passa na Espanha e descreve o romance entre a personagem Judith Flores e Eric Zimmerman e, por ser um livro erótico, além de abordar sexo, a escritora acrescenta cenas de voyeurismo e swing. Dessa forma, se você não gosta de voyeur e swing, esse não é um livro indicado para você.

Eric Zimmerman é um alemão que, após o falecimento de seu pai, teve que cuidar da empresa da família. A escritora apresenta Eric com aquela imagem clichê que temos dos alemães: um homem frio e charmoso, sendo chamado por seus funcionários como "Iceman". Já Judith Flores é secretária e trabalha na empresa de Eric. Como espanhola, é uma pessoa de sangue quente, mas que também tem um espírito brincalhão. Os dois acabam se encontrando na Empresa e Eric começa a seduzir Judith, levando-a para o seu mundo de  "joguinhos" e luxúria.

Sinopse:
Com tempero latino e uma abordagem excitante, a autora conta a história da secretária espanhola Judith Flores e seu chefe, o alemão Eric Zimmerman, também conhecido como Iceman: um homem muito sério e com os olhos azuis mais intensos e sexies que ela já viu. Recém-chegado ao comando da empresa Müller, antes dirigida por seu pai, Eric tem uma atração instantânea pelo jeito divertido de Judith e exigirá que ela o acompanhe nas viagens de trabalho pela Espanha. Mesmo sabendo que está se metendo numa situação arriscada, a ideia de estar ao lado de Iceman é irresistível. Com ele, a jovem viverá experiências sexuais até então inimagináveis, em um universo de fantasias eróticas pouco convencionais. Conciliando sexo e romantismo na medida exata, Peça-me o que quiser é uma história de amor cheia de encontros e desencontros, na qual os jogos eróticos, o voyeurismo e o desejo de ultrapassar todos os limites do prazer são os grandes protagonistas.
A impressão que tive é de uma história muito clichê. Se não fosse as cenas "calientes", diria que o livro é um pouco mais do mesmo. No entanto, quando a relação de Eric e Judith deixa de ser apenas sexo e entre os dois começa a nascer um amor, o enredo passou a me interessar mais. Eric e Judith são pessoas totalmente opostas e a evolução dos dois é muito interessante.

O enredo é bem latino e a descrição das cenas são bem excitantes. Gostei da abordagem das personagens secundárias, como a Betta, Björn, o pai de Jud e o casal de amigos de Eric.

ISBN (livro eletrônico): 978-85-8105-202-1 Editora: Objetiva Nota: 3/5

A história é contada em primeira pessoa por Judith e a escritora tem uma escrita simples e direta, às vezes direta até demais. A evolução das personagens é muito bem elaborada, a forma como os personagens secundários se encaixam no enredo também e estou ansiosa pela continuação do livro.

11/05/2014

"Jogos Vorazes", de Suzanne Collins

Jogos Vorazes (The Hunger Games) é um livro de tirar o fôlego.

Creio que só com essa descrição dá para entender que esse não é um livro qualquer. Ação, romance, crítica social e lágrimas... encontramos tudo isso nesse livro de Suzanne Collins.


O enredo se passa em Panem, um país localizado onde hoje é a América do Norte. Panem é formada por 12 Distritos e pela Capital e vive sob uma forte ditadura, comandada pelo Presidente Snow. No passado, um levante de 13 Distritos quase acaba com a Capital e o seu poder. No entanto, por estar cercada de montanhas e devido ao seu poderio econômico, a Capital acabou saindo vitoriosa e, como consequência, destruiu o 13º Distrito e criou os Jogos Vorazes, uma espécie de carnificina que ocorre anualmente para mostrar o quão poderosa é a Capital e o que pode ocorrer caso algum Distrito ouse desrespeitar o seu poder.

No entanto, a Capital mostra ao povo que os Jogos Vorazes são uma demonstração de sua bondade para com os outros Distritos e faz disso uma espécie de reality show que visa divertir o povo (da Capital). Dessa forma, um jovem e uma jovem de cada Distrito (chamado de Tributos), entre 12 a 18 anos, são sorteados ou podem se indicar para participar de cada edição dos Jogos, totalizando 24 Tributos. Eles são confinados em uma arena e lutam pela sobrevivência, mantando uns aos outros e tentando sobreviver às más condições climáticas e à falta de alimentos (tudo isso sendo manipulado pelos Idealizadores). No final, apenas um é o(a) vencedor(a) e, tal sortudo(a) poderá gozar de uma vida tranquila após os Jogos.

E é nesse o contexto que a nossa heroína, Katniss Everdeen, está inserida. Habitante do Distrito 12, um dos mais pobres de Panem, nossa heroína é uma sobrevivente da vida. Uma menina linda de 16 anos que desde a morte do pai teve que aprender a se virar sozinha para conseguir comida e alimentar sua irmã (Prim Everdeen) e sua mãe. Ela também tem um grande companheiro, Gale, que junto com ela, busca a sua sobrevivência e de sua família na floresta próxima ao Distrito.


Katniss acaba indo participar da 74ª edição dos Jogos Vorazes, no lugar de sua irmã, junto com Peeta Mellark. Nos Jogos, eles terão ajuda de seu mentor, Haymitch, da representante do Distrito 12 na Capital, Effie Trinket, e dos estilistas Cinna e Portia. Com esse ajuda, eles deverão se apresentar como mais um produto de divertimento da Capital. Mas, até onde vai a encenação e o que é verdade para Katniss e Peeta?

Creio que tudo o que disse são informações importante e essenciais para quem irá ler o livro. Falar mais pode estragar o prazer que é ler esse livro. 

Da metade para o final, simplesmente devorei! Nas partes mais intensas, sentia até uma adrenalina percorrer meu corpo, ficava com falta de ar e ansiosa, de tão envolvente que o livro é. Suzanne Collins tem um jeito de escrever único e envolvente, de tal forma que consigo imaginar cada detalhe da cena e me sentir no próprio Jogos Vorazes. Não é à toa que a série tem milhares de fãs pelo mundo.

Sinopse:
Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?
Os principais personagens são: Katniss Everdden, Prim Everdeen, Gale, Peeta Melark, Haymitch, Effie Trinket e Cinna.

ISBN: 978-85-7980-024-5 Editora: Rocco Páginas: 399 Nota: 5/5
O livro é direto, sem muitas enrolações, mas com todos os detalhes necessários para nos sentirmos dentro da história. Ele é narrado pela protagonista Katniss, em primeira pessoa, portanto, tudo o que sabemos é através de seu ponto de vista.

Esse enredo foi um dos mais envolvente que já li. Fiquei imensamente surpresa com o desenrolar da história, com o final e estou muito ansiosa pela continuação da trilogia, o livro "Jogos Vorazes: Em Chamas". Não obstante, é muito interessante a mensagem filosófica que o livro apresenta. Jogos Vorazes não é apenas um show de carnificina. Aliás, o livro está muito longe disso. A forma como Suzanne aborda o poderio da Capital e a forma como trata os habitantes de Panem (como marionetes) faz com que a gente pense um pouco em nós mesmos... A forma como a rebeldia de Katniss e Peeta contra a Capital é apresentada e o final, aparecem como uma forma de esperança. Creio que o filme aborda mais claramente esse aspecto, e sobre ele é que passaremos a falar.

# Filme

Muito bom, conseguiu abordar os principais aspectos, bem como passar a mensagem do livro. Como sabemos, um filme baseado em um livro dificilmente conseguirá ser tão bom nas telas quanto no papel, com algumas raras exceções. Mas, sou da opinião de que se o filme consegue passar uma mensagem fidedigna do livro, ele já pode ser considerado um bom filme, o que é o presente caso. 

Adoro a atuação de Jennifer Lawrence e ela esteve brilhante nesse primeiro filme! Só achei uma pena que a relação de Katniss (Jennifer Lawrence) e Peeta (Josh Hutcherson) tenha sido abordada superficialmente. Sou da opinião de que deveriam abordar um pouco mais os dois, mas claro que entendemos, pois a passagem de tempo no filme é bem mais rápida que no livro... 

O filme parece abordar também aspectos dos outros livros e também achei interessante a reação dos Distritos durante os Jogos Vorazes, o que não é abordado no livro.

Adorei a atuação de Stanley Tucci como Caesar Flickerman, porque sou muito fã dele, e também uma maior participação de Gale (Liam Hemsworth). Também temos no filme uma maior participação do Presidente Snow, o que não vemos muito no livro.

Enfim, um filme muito bom!

"Feliz Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre a seu favor!"
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