27/09/2014

"A Seleção", de Kiera Cass

Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

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Essa trilogia é uma espécie de conto de fadas estilo Cinderela, misturada com a trilogia de Jogos Vorazes. Na realidade, quando comecei a ler o livro, me lembrei muito de Jogos Vorazes porque a história se passa no futuro, num país chamado Illéa, onde é hoje os Estados Unidos da América. Assim como Panem (de Jogos Vorazes), Illéa é dividida em castas que vai de um 1 a 8. Cada casta possui uma função na sociedade, ou seja, desempenha determinado papel para que o país consiga funcionar. Além disso, a casta 8 é a considerada mais pobre (são os "mendigos") e a 1, a mais rica. Não obstante, Illéa é regida por uma monarquia com traços ditatoriais, assim como Jogos Vorazes.

Porém, as semelhanças param por aí. A trilogia de Kiera Kass é um romance narrado em primeira pessoa por America Singer, a nossa protagonista. America pertence á classe 5 - a casta dos artistas - e é dona de uma voz linda que encanta a todos quando canta. Além disso, ela toca violino muito bem. No entanto, por pertencer á casta 5, America e a família Singer não possuem uma condição financeira muito boa (achei isso até certo ponto uma crítica à pouca valorização artística...).

A história se inicia com America apaixonada pelo jovem Jaspen, pertencente a uma casta inferior á dela, a casta 6. Apesar das dificuldades, os dois são apaixonados perdidamente um pelo outro e fazem muitos planos para ficarem juntos no futuro. No entanto, ocorre a Seleção, que é uma competição onde 35 jovens são escolhidas para tentarem conquistar o coração do príncipe de Illéa e casar-se com ele, numa espécie de reality show. America acaba sendo uma das escolhidas e vai para o castelo para participar da competição.

Ao conhecer o príncipe Maxon, percebe que ele não era nada daquilo que ela imaginava e os dois acabam se tornando amigos. A paixão que ainda sente por Aspen e a sua personalidade forte contribuem para a aproximação dos dois. Só que aos poucos, a amizade dos dois se torna algo mais e o coração da nossa protagonista fica completamente dividido.

O livro tem uma linguagem muito simples, própria para o público jovem. No entanto, a história por mais que seja simples é cativante, terminei o livro com um gostinho de "quero mais".

Gostei muito da personalidade de America. Por mais que seja de uma casta baixa, ela não se deixa intimidar pelas outras meninas das castas mais altas e nem deixa de lado as suas raízes.

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Nota: 4/5

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