22/06/2014

"Peça-me o Que Quiser ou Deixe-me", de Megan Maxwell

Enfim, chegamos ao último livro da trilogia erótica (e altamente picante) da escritora espanhola Megan Maxwell.



De cara, digo que dos três livros este último foi o que mais me agradou. A história continua sendo muito piegas e, em até certos pontos, extremamente chata, pois não gostei muito desse jeito explosivo e orgulhoso da protagonista Judith Flores. Talvez essas características dela não fossem tão irritantes se ela não estivesse muita das vezes errada.

"Peça-me o Que Quiser ou Deixe-me" nos mostra o desfecho da relação entre Eric Zimmerman e Judith Flores. Como é de se esperar desde o início da trilogia, os dois ficam juntos ao final. No entanto, boas surpresas aparecem para selar ainda mais a relação entre Eric e Judith. 

O casal é a concretude daquele ditado que diz "os opostos se atraem". Não obstante, achei que a relação dos dois em muitos momentos foi muito forçada, fazendo com que a história fosse muito clichê. Um alemão frio que se apaixona por uma espanhola esquentada; a exigência de uma confiança, quando muitas das vezes qualquer intriga que aparece no meio do caminho é motivo de separação; brigas bestas e personagem piegas e tradicionais que aparecem em qualquer novela mexicana.

Neste livro, novas cenas picantes aparecem, no entanto, não mais com tanta intensidade do que nos dois primeiros livros.

Sinopse:

No último volume da trilogia, os protagonistas lutam para preservar sua relação. Judith está adorando ter o Iceman só para ela, e os jogos eróticos dele continuam lhe dando prazer; Eric se sente o homem mais feliz do mundo e não pode imaginar sua vida sem seu grande amor. Mas os ciúmes e a superproteção do alemão são motivos de constantes brigas — Judith já não está tão certa sobre o futuro da relação. Com Peça-me o que quiser ou deixe-me, Megan Maxwell conclui uma das sagas eróticas mais populares da Espanha.
ISBN (livro eletrônico): 978-85-8105-202-1 Editora: Objetiva Nota: 4/5

O livro é o melhor dos três, na minha opinião, não obstante continue achando a história em si muito piegas.

15/06/2014

"Peça-me o Que Quiser Agora e Sempre", de Megan Maxwell

"Peça-me o que quiser agora e sempre" é o segundo livro da trilogia erótica da escritora espanhola Megan Maxwell.



Depois se ter se separado de Eric e de ter saído da empresa Müller, no final do primeiro livro, Judith inicia esta segunda parte tentando reconstruir a sua vida e esquecer Eric. No entanto, a paixão dos dois é arrebatadora e, mesmo com os dois sendo imensamente orgulhosos, acabam voltando um para o outro.

Judith tem grandes e novos desafios nesse livro: se acostumar com a Alemanha e os alemães; conquistar o sobrinho de Eric, Flyn; conviver com o frio e com o temperamento difícil do seu amado.

Não obstante, novos elementos sexuais e picantes são adicionados a essa história erótica, mas, o vouyerismo e swing ainda estão presentes nesta trama. O erotismo proposto pela escritora é um pouco mais intenso do que costumamos ver nos livros eróticos e a personagem Jud parece cada vez mais a vontade nesse mundo de luxúria e cada vez faz mais exigências desse tipo ao seu amor.

A história é contada em primeira pessoa, pela Judith Flores, e vemos o seu ponto de vista sobre todo o desenrolar da trama.

Judith é uma personagem muito teimosa e orgulhosa, de temperamento muito quente, tem horas que dá muita raiva dela, e eu sou da opinião que a Megan fez da personagem uma caricatura do que imaginamos ser o povo espanhol, aquela imagem que sempre temos de um povo quente e que não leva desaforo para casa. Já Eric é a caricatura do típico alemão, frio, lindo e sem nenhuma graça. No entanto, aos poucos o coração do Iceman vai se esquentando pela presença espanhola.

ISBN (livro eletrônico): 978-85-8105-202-1 Editora: Objetiva Nota: 3/5
Sinceramente, acho a história muito clichê e piegas. Sabe aquelas histórias mexicanas que vemos sempre nas novelas? Pois é, esse livro me lembra muito disso, com a diferença que temos aqui um apelo erótico.

E você? O que achou?

"A Esperança", de Suzanne Collins

Eu demorei um pouco para escrever essa resenha porque eu queria avaliar um pouco os meus sentimentos sobre esse livro e escrever algo decente.

A bem da verdade, eu criei muita (mas muita mesmo!) expectativa sobre esse livro. Como o segundo livro da trilogia de Jogos Vorazes, "Em Chamas", me impressionou muito, imaginei que esse livro seria "o-melhor-de-todos-os-tempos". E deve ser devido a tanta carga de expectativa que eu me decepcionei tanto.


No entanto, o livro não é ruim. Ao contrário, o livro é bom. Mas, ele só não atendeu à minha expectativa de ser o-melhor-de-todos-os-tempos. :-)

"A Esperança" é o terceiro e último livro da trilogia de Jogos Vorazes, escrito por Suzanne Collins.
Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?
Terminamos no segundo livro com Katniss Everdeen destruindo a arena dos Jogos Vorazes e, como retaliação, a destruição do Distrito 12 pela Capital. Neste terceiro livro, os sobrevivente do Distrito 12, mais alguns rebeldes de outros Distritos e os tributos que conseguiram ser capturados da Arena, junto com Katniss Everdeen, encontram abrigo no Distrito 13, que poucos acreditavam que existiam. Daí, surge a verdadeira história da última rebelião que supostamente havia destruído o Distrito 13 e como os habitante deste Distrito conseguiram sobreviver aos últimos 75 anos.

"A Esperança" retrata, basicamente, a rebelião dos rebeldes contra a Capital, o avanço da rebelião sobre os Distritos até chegar à Capital e o papel que a nossa protagonista Katniss Everdeen desempenha na rebelião. A história, como as anteriores, é narrada por Katniss o que significa que vemos o desenrolar da história sob o seu olhar. Também vemos um desfecho do triângulo amoroso entre Katniss, Peeta e Gale, mas, na minha opinião, assim como todos os outros livros, essa não é a abordagem principal da escritora. No entanto, Katniss fez uma escolha entre os dois, escolha essa que demonstra o quanto ela mudou. Claro que, com tantos acontecimentos desde que sua irmã foi escolhida para a 74ª edição dos Jogos Vorazes, muitas coisas ocorreram. Mas achei essa mudança fez com que ela perdesse a essência do que ela era no início da história.

O livro possui uma passagem de tempo muito longa. Consegui entender um dos motivos de fazerem dois filmes sobre este último livro, pois um filme só não daria conta do recado. Além disso, tem horas que achei o livro meio maçante, principalmente os três últimos capítulos... Detalhes demais, que deixam a gente numa pilha de nervos, pois queremos logo saber o que ocorrerá depois, mas os detalhes são tantos que a história fica muito pesada e não muito interessante para o leitor.

Fiquei curiosa sobre a relação do Presidente Snow com as rosas e o sangue, mas isso não aparece no livro. Além disso, novos personagens aparecem, como a Presidenta do Distrito 13, Coin, e Boggs, um dos comandantes do Distrito 13.

ISBN: 978-85-7980-086-3 Editora: Rocco Páginas: 421 Nota: 4/5

Enfim, achei a história fraca se comparada às outras duas. Não obstante, a trilogia de Jogos Vorazes é uma das melhores que já li, não só porque todo o enredo é eletrizante, mas porque o livro é carregado de símbolos e metáforas que podem ser analisados sob a ótica do nosso mundo atual.


Outras resenhas da trilogia você encontra logo abaixo:


E vocês, já leram? O que acharam?

03/06/2014

"Em Chamas", de Suzanne Collins

A sensação que tenho é que cada livro dessa trilogia é melhor do que o outro.

Depois de ganharem a 74ª Edição dos Jogos Vorazes e de terem feito a Capital de boba, minando seu controle sobre os Jogos, Katniss Everdeen e Peeta Melark encontram-se em apuros nesse segundo livro da trilogia de Jogos Vorazes.


Sinopse:
Depois de ganhar os Jogos Vorazes, competição entre jovens transmitida ao vivo para todos os distritos de Panem, Katniss agora terá que enfrentar a represália da Capital e decidir que caminho tomar quando descobre que suas atitudes nos jogos incitaram rebeliões em alguns distritos. Os jogos completam 75 anos, momento de se realizar o terceiro Massacre Quaternário, uma edição da luta na arena com regras ainda mais duras que acontece a cada 25 anos. Katniss e Peeta, então, se veem diante de situação totalmente inesperada e, dessa vez, além de lutar por suas próprias vidas, terão que proteger seus amigos e familiares e, talvez, todo o povo de Panem.Ambientado num futuro sombrio, a série é pioneira de uma tendência que vem ganhando força no mercado de bestsellers juvenis: a dos romances distópicos e pós-apocalípticos. As obras renderam à autora Suzanne Collins lugar na badalada lista de 100 personalidades mais influentes do ano da revista Time. Com narrativa ágil e ousada, os livros da trilogia foram traduzidos para 42 países e vêm atraindo leitores de diversas faixas etárias.Inspirada pelo mito grego de Teseu e o Minotauro e bebendo nas melhores fontes da ficção científica, Suzanne Collins faz uma dura crítica à sociedade atual – ao sensacionalismo, ao desperdício e à violência – e prende a atenção do leitor da primeira à última página com um romance envolvente e perturbador.

É bem difícil escrever uma resenha sem ser spoiler, mas vou me esforçar ao máximo para não tirar a delícia que é descobrir e se maravilhar com o enredo dessa história.

Eu tinha ficado muito curiosa com o final do primeiro livro. Afinal, como percebemos, Katniss, ao tentar salvar sua vida e de seu amigo Peeta, acabou criando esperança e fazendo com que muitos Distritos se rebelassem e, ao mesmo tempo, trouxe para si a fúria do Presidente Snow.

O certo é que aqui a fragilidade do sistema ditatorial de Panem fica mais evidente e a manutenção do poder através do medo não é suficiente para acalmar uma população que sofre de fome com o poderio da Capital. Na Turnê dos Vitoriosos, Katniss percebe que, ao invés de tentar acalmar os ânimos da população, ela está gerando mais revoltas, aumentando as chamas da revolução. E, em meio a tanta revolta, o Presidente Snow anuncia que a 75ª edição dos Jogos Vorazes e o 3º Massacre Quaternário terão como participantes os vitoriosos ainda vivos das outras edições dos Jogos Vorazes. "No aniversário de setenta e cinco anos, para que os rebeldes não se esqueçam de que até mesmo o mais forte dentre eles não pode superar o poder da Capital, o tributo masculino e o tributo feminino serão coletados a partir do rol dos vitoriosos vivos" (p. 187). No entanto, essa decisão acabou sendo um tiro no pé da própria Capital.

Como já disse na resenha do primeiro livro, Jogos Vorazes é mais do que um livro de ficção. Ele descreve uma realidade que está presente em nosso dia a dia, por mais que não vivamos mais em um sistema ditatorial. Ele é também um livro filosófico e político e, por isso, faz com que nos sintamos tão envolvidos pelo seu enredo.

Aqui vimos uma Katniss protetora, assim como no primeiro livro. Aliás, não poderíamos esperar uma atitude diferente dela, pois depois da morte de seu pai, ela se tornou praticamente a chefe da família. E é esse sentimento de proteção, de responsabilidade e de cuidado com sua família e com os que ela convive e ama é que faz com que ela consiga superar todos os obstáculos que ela encontra pela frente.

Achei curiosíssima a abordagem quase romântica do livro. Porque, em tese, presenciamos um triângulo amaroso entre Katniss, Peeta e Gale. Mas, Katniss é capaz de deixar os seus sentimentos em segundo plano para poder salvar aqueles(as) que mais ama. Ainda sim, ela não sabe exatamente o que sente por Peeta e Gale, o que faz com que a história se torne bem interessante. Dessa forma, por mais que a relação dela com Peeta seja uma "farsa" para tentar enganar o público de que os dois são completamente apaixonados um pelo outro, percebemos em certos momentos que ela nutre um sentimento muito especial por ele. De outro lado, ela também sente algo muito especial por Gale, mas ela não deixa esse sentimento florescer entre os dois e, principalmente, dentro dela, pois ela sente que possui uma responsabilidade de proteger sua família e o próprio Gale.

Nesse segundo livro, senti um amadurecimento do personagem Haymitch. Claro, ele continua bebendo. Mas, me parece que aqui ele adquire um pouco mais o senso de responsabilidade com o ambiente que o cerca e podemos conhecer um pouco mais de seu passado, principalmente como ele se tornou o vitorioso da 50ª edição dos Jogos Vorazes. Effie, apesar de trabalhar para a Capital, também se mostra uma personagem sensível e que tem um sentimento grande e profundo por Katniss e Peeta.

ISBN: 978-85-7980-064-1 Editora: Rocco Páginas: 415 Nota: 5/5
O tordo se tornou o símbolo da rebelião e, caso assim permita, Katniss também poderá ser. Mas, será que ela quer? Será que ela estará preparada? Essas são respostas que só teremos com a leitura do terceiro livro da série.

# Filme

Não me aguentei de curiosidade e vi o filme durante a leitura do livro.

O segundo filme é muito melhor que o primeiro, mais elaborado. Creio que o livro ajudou muito nesse aspecto, porque também achei o segundo enredo melhor que o primeiro. Com o filme, também consegui visualizar muitas passagens do filme e também esclarecer alguns pontos do próprio livro.

Além disso, não tive aquela sensação ao filme de que faltou algo a mais, como senti no primeiro filme. O filme mostra as principais passagens do livro e isso é essencial para que o filme passe uma mensagem fidedigna do livro.

Jennifer Lawrence fez uma ótima atuação. Tornei-me fã dela!

01/06/2014

Desapegar é evoluir...


Desapegar.
Soltar. Entregar. Deixar ir.
Viver no presente sem o peso do passado e sem expectativas para o futuro.
Sem posses. Sem medo. Sem culpas
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