17/05/2015

"Convergente", de Veronica Roth



Sinopse: A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. No poderoso desfecho da trilogia Divergente, de Veronica Roth, a jovem será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor. Livro mais vendido pela Amazon no segmento infantojuvenil em 2013, Convergente chega ao Brasil em meio à expectativa pela estreia de Divergente nos cinemas, em abril. A série segue no topo na lista de bestsellers do The New York Times.

Vamos conversar um pouco sobre o último livro da trilogia Divergente, de Veronica Roth, intitulado "Convergente". Foi lançado também um livro extra da série, no qual conversaremos em outro momento, mas a trilogia acaba de fato com este livro.

Assim como aconteceu na passagem de tempo do primeiro para o segundo livro, aqui temos um intervalo de mais ou menos uma semana entre os últimos acontecimentos do livro "Insurgente" e o início de "Convergente", ou seja, praticamente uma continuação direta.

No início da narrativa surgem muitos questionamentos, principalmente sobre quem é Edith Prior e o que há depois da cerca. Ao mesmo tempo, Evelyn consegue controlar o caos e implementa um regime (ditatorial) dos sem facções. Nesse cenário, as pessoas estão divididas entre aqueles que querem a continuação do regime sem facção e aqueles que querem o retorno ao antigo regime ou uma forma mais democrática de governo.

Dessa forma, até o primeiro terço do livro, presenciamos esse impasse chato e entediante, onde pessoas tentam se organizar para acabar com o governo de Evelyn e, ao mesmo tempo, planejam sair e pedir ajuda aos que estão do lado de fora. Já do segundo terço em diante, temos outra narrativa chata e entediante, onde um grupo formado por Tris, Tobias, Caleb, Peter, Christina, Uriah e Cara resolve sair da cidade e... descobrem o Departamento de Auxílio Genético e, como eles, toda a verdade: Chicago é um experimento e, como eles, existem outros experimentos no país.

Gente, sendo muito sincera, esse foi o livro mais chato dos três. Lemos uma explicação confusa dos motivos reais desse experimento e uma separação tão esquisita entre os geneticamente puros e os geneticamente danificados... Ficamos sabendo durante a narrativa que tudo isso foi fruto de manipulações do Governo, mas a escritora não consegue nos explicar com clareza os motivos que fizeram o Governo tomar tal atitude. Enfim, em resumo: fiquei muito decepcionada com este último livro da série.

O casal Tobias e Tris continua muito irritante e a única coisa legal do livro foi a alternância de narrativa entre Tobias e Tris, ou seja, aqui também temos a história contada sob o ponto de vista de Tobias (Quatro). Respeito muito as pessoas que gostam da personagem Tris, mas para mim, desde o segundo livro ela se tornou intragável.

A trilogia, como um todo, não deixa de ser legal, mas a história deixa muitos pontos soltos. Talvez, por já ter lido outras distopias, tenha ficado com um nível maior de exigência em relação a esse gênero, ou simplesmente a história pode não ter me encantado, mas o fato é que esses livros deixaram muito a desejar e eu os recomendo para a faixa etária infanto-juvenil, pois entendo que talvez agrade mais a esse público.

Nota: 3/5

E vocês, o que acharam?


Veja os outros livros da série:






Livro 01: Divergente












Livro 02: Insurgente












Livro extra: Quatro

Um comentário:

  1. Esse livro é realmente entediante! Os outros dois são até interessantes, mas esse eu to fazendo força pra acabar.

    ResponderExcluir
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...