Sinopse: Desapegar:
remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que
mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar
sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da
sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros
distraídos. Tudo
começa com um ponto-final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com
Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela
tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal
PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a
assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de
resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios
desejos. Parece
fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o
assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente,
entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.
Isabela
Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem
para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando
seu lado romântico.
Finalmente um livro de uma escritora brasileira caiu em minhas mãos! Fazia um tempo que não lia um livro produzido por nossas mãos e mentes e, sinceramente, já estava me fazendo falta. E tem diferença, Thalita? Afinal, o que mais importa não é o enredo do livro? Pois é, claro que quando vamos ler um livro o mais importante é o conteúdo, não a nacionalidade de quem o escreveu... Mas, nós, brasileiros(as), temos uma forma peculiar e muito criativa de ver o mundo e isso é algo que sempre me encantou em nossa produção nacional, seja nos clássicos até os atuais.
O último livro nacional que li foi do Augusto Cury, "Ansiedade: Como enfrentar o mal do século", em janeiro desse ano e também foi um livro com perfil de auto ajuda. Sendo muito sincera, não me agradam muito livros de auto-ajuda. Ou talvez seja melhor dizer: não me agradavam. Sei lá, é que aos poucos tenho perdido esse preconceito com esse ramo e lido mais livros com esse perfil, por mais que eu ache que quando a pessoa quer mudar, basta apenas a força de vontade.
E "Não Se Apega, Não", de Isabela Freitas, é um livro de auto ajuda? Sim, claro. No entanto, Isabela foge daquela narração tradicional e chata que muitos livros de auto ajuda carregam consigo e compartilha um pouco sua experiência de vida (ou não!) de uma forma muito simples e jovial. Gente, eu DEVOREI esse livro! Só não o li mais rápido, porque a minha rotina não me permite, mas se eu tivesse um dia todo livre, certamente a minha leitura não ultrapassaria esse dia. E eu sempre friso o tempo que demorei para ler o livro, porque se a história for envolvente, a leitura acaba sendo rápida, caso contrário, a gente se arrasta no tempo para terminar um livro.
Pois bem, apesar de ter apenas 23 anos, a escritora narra o livro com uma maturidade pós 30. Claro, existe tanta coisa lá que não precisava ser dita, já deveria vir no nosso manual de sobrevivência. E creio que algumas pessoas até sabem, mas colocá-las em prática já é outra história... Tenho a impressão de que, mesmo sabendo de todas essas regrinhas do desapego, parece que as coisas funcionam para nós apenas quando alguém de fora sopra em nosso ouvido... Portanto, para você que é assim, esse livro acaba se tornando água no deserto. Exagero? Será?
Acho que grande parte da humanidade ocidental (digo uns 98%) é assim mesmo, apegada a alguma coisa ou a alguém. E esse apego parece que ser o motivo da nossa existência, a razão do nosso ser. Afinal, quem nunca queria morrer depois do fim de um relacionamento? Ou quem nunca se apegou ao seu companheiro/companheira, achando que era o amor da sua vida ou a sua "cara metade"? Aliás, quem nunca sofreu por amor, correspondido ou não? E ainda, quem nunca carregou nas costas um relacionamento falido e auto-destrutivo? Se você respondeu positivamente ao menos a uma dessas perguntas, favor, leia o livro da Isabela. Ele é quase um manual de sobrevivência nesse mundo-apegado-ao-extremo.
O livro começa mostrando as 20 regras do desapego. Após, segue a narrativa da vida de uma jovem que terminou um relacionamento falido e de aparências e agora que ser feliz consigo e com os outros. Se a história narrada são fatos da vida da Isabela, eu não sei, mas creio que as personagens são fictícias (Pedro é o melhor amigo dos sonhos de qualquer mulher... Hahaha! Mas, na boa, será que é real? Ou será que ele é apenas a nossa consciência?).
Como tenho me aprofundado no estudo do budismo, sinceramente o conteúdo do livro não é muita novidade pra mim. Mas, dentre tantas lições, ele nos apresenta uma muito importante: você não precisar de um companheiro/companheira para alcançar a felicidade, pois ela está dentro de você.
Além disso, o livro é lindo e muito bem elaborado. Comprei o e-book, mas estou querendo muito o livro para mim, de tão fofo que ele é. <3 (não, eu não sou tão consumista assim, mas é porque o livro é muito fofo mesmo!)
Nota: 5/5
Bom, pessoas lindas, não é à toa que Isabela é uma das escritoras brasileira da "moda" e seu livro está fazendo tanto sucesso. Vale muito a pena ler, recomendo para todo mundo, em todas as faixas etárias! ;-)
Beijinhos! ;**